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Neste domingo Lula vai ao Rio Grande do Sul para monitorar estragos das chuvas
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A confirmação da viagem foi anunciada pelo ministro das Comunicações, Paulo Pimenta. Nesta semana, esta é a segunda ida de Lula para a região.
- Por Camilla Ribeiro
- 04/05/2024 19h08 - Atualizado há 7 meses
Neste domingo (5), presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará para Porto Alegre para acompanhar de perto a situação do Rio Grande do Sul, que foi assolado por forte chuvas .
A divulgação da viagem foi feita pelo ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, em sua rede social. Ainda não foi confirmado o horário para a chegada do presidente.
"IMPORTANTE: Presidente @LulaOficial volta ao Rio Grande do Sul amanhã. O objetivo é acompanhar de perto o trabalho de resgates e apoio ao povo gaúcho nesse momento tão difícil. Foco total do governo federal no RS! #ForçaRS", declarou o ministro Pimenta.
Estado de calamidade pública foi decretada pelo governo estadual e reconhecida pelo governo federal na última quinta-feira.
Está viagem será a segunda realizada nessa semana ao estado que já contabiliza 50 mortos por causa da chuva e também das enchentes nos rios. O estado também registrou 42,2 mil pessoas fora de casa.
O presidente Lula esteve no Rio Grande do Sul na quinta-feira visitando a cidade de Santa Maria, na região Central do estado.
De acordo com Pimenta, neste domingo o presidente irá a Porto Alegre e estará acompanhado de nove ministros, entre eles, Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde) e José Múcio (Defesa).
O ministro Pimenta e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, neste sábado (4), foram até a capital gaúcha para instalar uma sala de monitoramento da situação no estado.
O governo federal também possui uma sala de situação em Brasília, no Planalto.
Causas das tempestades no Sul
Desde 26 de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao governo federal, emitiu um alerta de tempestades para o estado.
Na época, a previsão era de chuvas em algumas regiões do estado. No entanto, o cenário foi se agravando ao longo dos dias.
De acordo com os especialistas, a calamidade é efeito da soma de alguns fatores:
-Havia uma corrente intensa de vento, agindo sobre a região, fazendo com que o tempo ficasse instável;
- Um corredor de umidade vindo da Amazônia, que aumentou a força da chuva;
-Agravamento da situação por um bloqueio atmosférico, reflexo da onda de calor, que fez com que o centro do país ficasse seco e quente, deixando a chuva concentrada nos extremos.